Quando o paciente é diagnosticado com tumor, o estadiamento torna-se fundamental para avaliação do grau de extensão da doença, assim como, determinar tanto o prognóstico do paciente como a decisão terapêutica. Em outras palavras, estadiar o câncer significa avaliar seu grau de disseminação e entender não somente a taxa de crescimento, mas também o tipo de tumor e sua relação com o paciente.
As neoplasias, são classificadas em grupos de acordo com as seguintes características: localização, tamanho ou volume do tumor, invasão direta e linfática, metástases a distância, diagnóstico histopatológico, sinais e sintomas, entre outros.
O estadiamento é importante, pois através dele a equipe médica consegue identificar a extensão da doença para definir quais seriam as opções de tratamento adequadas para aquele tipo de tumor, visto que, consegue-se identificar e prever o curso da doença, determinando o tratamento mais adequado para aquela patologia.
Para realização do estadiamento, a equipe médica solicita um rol de exames e procedimentos. Utiliza-se exames de imagem como raio X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e PET scan, que fornecem informações acerca da localização e disseminação da doença.
Para confirmação do diagnóstico, uma biópsia da região é realizada. A biópsia consiste na extração de um fragmento, com auxílio de uma agulha fina ou endoscópio, para ser analisado, identificado e confirmado a presença do tumor.
Tipos de estadiamento:
Estadiamento Clínico: é onde ocorre a estimativa da doença com base no exame físico, exames de imagem e biópsia de tumor. Este estadiamento torna-se essencial para tomada de decisão da escolha de tratamento a ser iniciado.
Estadiamento Patológico: caso o tratamento cirúrgico seja realizado, a equipe médica pode determinar o estadiamento patológico, que é baseado nos resultados dos exames supracitados. O estadiamento patológico pode ou não coincidir com o estadiamento clínico e não é aplicável a todos os tumores.
Estadiamento Sistema TNM
O sistema TNM para a classificação de tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França. Nos anos subsequentes, a American Joint Committee on Cancer (AJCC) e a União Internacional de Controle do Câncer (UICC) utilizam esse sistema como ferramenta para estadiamento, onde é atribuída uma letra ou número para descrever o tumor, linfonodos e metástases.
T: Tumor Primário.
Aponta o tamanho do tumor e sua disseminação para outras áreas.
N: Linfonodos.
Aponta a existência de disseminação da doença para os linfonodos regionais ou se existe de metástases em curso.
M: Metástase
Aponta a possibilidade da presença de metástase em outras partes do corpo.
O estadiamento, em associação com os parâmetros clínicos e laboratoriais, determinam o prognóstico do câncer e, caso seja bem conduzido leva a condutas terapêuticas corretamente aplicadas.
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Referências Bibliográficas:
1) INCA. Estadiamento. Disponível em:< https://www.inca.gov.br/estadiamento>.
2) INSTITUTO ONCOGUIA. Estadiamento do câncer. Disponível em:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estadiamento/4795/1/#:~:text=Por%20exemplo%2C%20o%20tratamento%20para,prever%20o%20curso%20da%20doen%C3%A7a..
3) FOSP. Classificação de tumores malignos. Disponível em:http://www.fosp.saude.sp.gov.br/publicacoes/tnm.