Uma fusão entre duas grandes empresas do ramo farmacêutico vem chamando a atenção do mercado internacional. O laboratório farmacêutico britânico GSK (GlaxoSmithKline) e o americano Pfizer anunciaram a fusão de suas atividades de medicamentos sem receita. Entre os produtos sem receita, estão os medicamentos como o anti-inflamatório Voltaren, o paracetamol Panadol e a marca Sensodyne, entre outros produtos.
A fusão entre as gigantes vai criar um negócio de 12,7 bilhões de dólares. Pelo acordo feito entre ambas, a britânica ficará com 68% do controle da nova companhia, enquanto a americana terá apenas 32% de participação.
A Pfizer fornece para a nova empresa o analgésico Advil, os vitamínicos Centrum e Caltrate e outros medicamentos. Porém, para ser concretizada, a criação da nova empresa necessita da aprovação dos acionistas da GSK e da autorização das autoridades que regulamentam a concorrência. Por este impasse, a GSK prevê que a fusão se tornará efetiva no segundo semestre de 2019.
Segundo a previsão, a junção entre as duas deve levar ao menos três anos para que todos os negócios existentes em quase 100 países de atuação sejam devidamente alinhados. A CEO da GSK, Emma Walmsley, afirmou que última análise, o objetivo é criar duas empresas globais excepcionais baseadas no Reino Unido com estruturas de capital bem posicionadas para oferecer melhores retornos aos acionistas e consumistas de todo o mundo. Logo após a divulgação da fusão, as ações da GSK subiram 6% logo após a divulgação das notícias.
A reação positiva do mercado sugere que que fusão foi uma boa ideia, tendo em vista a potencial redução de custos e o aumento de valor para os acionistas. Alguns analistas de mercado pressupõem que a fusão entre as gigantes visa enfrentar a concorrência no setor farmacêutico e ainda a relaciona o plano de Jeff Bezos (CEO da Amazon) construir uma empresa de saúde que busque a redução de custos na área de saúde.
Fonte: IstoéDinheiro/Veja