No que consiste o estudo?
O câncer de pâncreas é tido como um dos mais difíceis de tratar por apresentar maior resistência a tratamentos quimioterápicos e radioterápico e por ser mais difícil de detectar precocemente. Mesmo a imunoterapia que significou uma nova abordagem para tratamentos oncológicos não mostrou-se tão eficaz para casos já em estágios mais avançados.
Pesquisadores da Universidade de Washington, em St. Louis, e da Universidade Rush, em Chicago, descobriram recentemente uma substância capaz de reduzir o desenvolvimento do tumor pancreático. Por meio de estudos laboratoriais realizados com camundongos, os pesquisadores registraram uma melhora significativa na maior parte dos casos – e até curativa em outros.
Como funciona?
Esta nova técnica, combinada à imunoterapia, pode de fato promover uma resposta bem mais positiva nos pacientes. O método funciona a partir da ação de um composto (ADH-503) que é capaz de interferir na migração de células mieloides – que estão muito presentes em tumores pancreáticos e são responsáveis por suprimir o sistema imune.
Desta forma, o tratamento é capaz de reduzir a quantidade dessas células, possibilitando maior resposta imunológica. Assim, quando combinada à imunoterapia, a abordagem pode apontar um novo horizonte no tratamento do câncer.
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