A estratégia já está sendo aplicada e tem apresentado resultados positivos em pacientes.
Como funciona o tratamento?
Mesmo que muitas pessoas possuam o mesmo tipo de câncer, os tumores sempre carregam diferentes informações de DNA. Desta forma, a análise em nível genômico possibilita a adequação do tratamento ideal para combater a doença em cada paciente, aumentando a assertividade da abordagem e da escolha dos medicamentos com base na tendência genética de resposta de cada um.
Ainda que seja um mapeamento complexo, o procedimento guia os médicos por caminhos com maior probabilidade de sucesso e, consequentemente, acelera o tempo de tratamento eficaz da doença – contribuindo para a qualidade de vida do paciente.
Quanto tempo em média dura a análise?
Em média, a análise do material dura 15 dias, mas este tempo depende de diversos outros fatores. De acordo com o presidente da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), Sérgio Simon, a análise completa mapeia mais de 20.000 genes, sendo apenas aproximadamente 500 deles responsáveis pelo câncer.
Além disso, o estudo dos genes demanda um extenso banco de dados que só pode ser montado com a autorização dos pacientes. A partir disso, todos os dados coletados são processados por um programa específico de bioestatística capaz de analisar determinadas combinações genéticas para, enfim, fornecer respostas sobre o comportamento gênico do tumor.
O mapeamento já chegou ao Brasil?
O procedimento já está sendo realizado apenas em algumas instituições privadas, mas é esperado que este método torne-se cada vez mais popular e seja cada vez mais aprimorado e modernizado
