Muitas dúvidas ainda surgem em relação à tecnologia, eficácia e contraindicações das vacinas utilizadas contra o COVID-19 no Brasil. Por enquanto, as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são: CoronaVac e os imunizantes de Pfizer e AstraZeneca/Oxford.
Porém, quais são as diferenças entre esses imunizantes? A tecnologia empregada é a mesma em todas as vacinas? Para compreender melhor, confira abaixo a particularidade de cada vacina empregada contra o coronavírus.
Vacina CoronaVac
Esta vacina foi desenvolvida pela farmacêutica Chinesa SINOVAC que está sendo distribuída e produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.
Tecnologia: Vírus Inativado
O Sars-CoV-2 é inativado pelo calor ou produto químico. Para compreender melhor, confira abaixo a particularidade de cada vacina empregada contra o coronavírus.
Posologia: 2 doses com intervalo de 2 a 4 semanas
Armazenamento: 2 a 8 °C
Eficácia: Segundo o Butantan, a eficácia geral ficou em 50,38%. A prevenção em casos leves é de 78% e, para casos moderados e graves, 100%.
Efeitos adversos apresentados após vacina: foram relatados dor no local da aplicação, dor de cabeça, diarreia, dor muscular, fadiga e febre.
Vacina Pfizer
ComiRNAty, conhecida como Pfizer, foi desenvolvida pela empresa alemã BioNtech e produzida pela farmacêutica americana Pfizer.
Tecnologia: RNA Mensageiro
A vacina é criada a partir da replicação do RNA do Sars-CoV-2, que contém a informação genética do novo coronavírus. O RNA replicado, então, imita a proteína Spike, específica da covid-19, e invade as células estimulando uma resposta imune.
Posologia: 2 doses. A bula indica intervalo de 21 dias, mas o Ministério da Saúde recomendou 12 semanas.
Armazenamento: – 75 °C
Eficácia: Entre 16 e 44 anos, previne a infecção em 96,1% dos casos e 100% nas mortes. Acima dos 85 anos, protege contra a infecção em 94,1% dos casos, contra hospitalização em 96,9% e, contra morte, em 97%.
Efeitos adversos apresentados após vacina: foram relatados dor de cabeça, diarreia, náusea e vômito, dor e rubor no local da aplicação e febre.
AstraZeneca/Oxford
A vacina é produzida entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade de Oxford e a empresa biofarmacêutica britânica AstraZeneca.
Tecnologia: Vetor viral – Adenovírus
Um vírus conhecido por causar gripe comum em chimpanzés, denominado adenovírus, é enfraquecido e utilizado para carregar o material genético do Sars-CoV-2 para dentro do corpo humano. Nas células, o adenovírus começa a produzir a proteína Spike, que auxilia o Sars-CoV-2 a invadir as células humanas, estimulando o sistema imunológico.
Posologia: 2 doses com intervalo de oito a 12 semanas.
Armazenamento: 2 a 8 °C
Eficácia: apresenta eficácia de 76% entre 22° e 90° dia da aplicação. 82,4% após a aplicação da segunda dose.
Efeitos adversos apresentados após vacina: foram relatados dor no local de aplicação, dor de cabeça, fadiga e febre.
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Referências bibliográficas
- BRASILDEFATO. Quais são as diferenças entre as vacinas? E por que não se deve misturar as doses? Disponível em:< https://www.brasildefato.com.br/2021/05/09/quais-sao-as-diferencas-entre-as-vacinas-e-porque-nao-se-deve-misturar-as-doses>. Acesso em: 7 jun, 2021.
- COFEN. As diferenças entre as vacinas de Oxford, Pfizer, Moderna, Coronavac e Sputnik V. Disponível em:http://www.cofen.gov.br/as-diferencas-entre-as-vacinas-de-oxford-pfizer-e-moderna-a-coronavac-e-a-sputnik-v_83413.html. Acesso em: 07 jun, 2021.
- NSCTOTAL. As diferenças entre as vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. Disponível em:https://www.nsctotal.com.br/noticias/as-diferencas-entre-as-vacinas-da-pfizer-astrazeneca-e-coronavac. Acesso em: 07 jun, 2021.