A doença de Alzheimer é caracterizada como um distúrbio neurocognitivo, compreendendo a perda sináptica e morte neuronal evidenciada em regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas. A maioria dos casos ocorre de forma esporádica, tendo início na faixa etária ≥ 65 anos de idade, com etiologia incerta.
No Brasil, estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. Ela é mais evidente em mulheres do que em homens, isto porque tem-se uma maior expectativa de vida no sexo feminino. A doença em si não ocasiona morte, porém causa complicações neurológicas, como a perda de memória de curto prazo, que comprometem atividades rotineiras.
Algumas características patológicas que podem ser notadas nos pacientes portadores do Alzheimer, são: deposição de fibrilas amiloides, associados a uma variedade de placas senis, acúmulo de filamentos anormais da proteína tau e consequente formação de novelos neurofibrilares (NFT), perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação.
A deposição e emaranhados neurofibrilares de beta-amiloide desencadeiam a perda de sinapses e neurônios, derivando na atrofia das áreas afetadas do cérebro. O mecanismo de ação dos emaranhados peptídicos e neurofibrilares beta-amiloides ainda não está completamente elucidado, porém existe uma hipótese que o acúmulo de placas beta-amiloide dão início a uma cascata de eventos que resultam na morte neuronal, perda das sinapses e défices neurotransmissores progressivos.
O fator genético também está envolvido no surgimento do Alzheimer. Além disso, outros achados foram apontados para o desencadeamento desta doença, tais como: agentes infecciosos, alumínio, substâncias reativas de oxigênio (ROS) e a aminoácidos neurotóxicos, e a presença de danos em microtúbulos e proteínas associadas.
Para o diagnóstico, é realizada a anamnese em associação com exame neurológico. Os critérios clínicos têm precisão de 85% para estabelecer o diagnóstico e diferenciar a doença de Alzheimer de outras formas de demência, como demência vascular e demência de corpos de Lewy.
A farmacologia empregada no tratamento auxilia no ganho de sobrevida do paciente, melhoram a função cognitiva e a memória em alguns pacientes, retardando o surgimento de novos sintomas.
’Utiliza-se a classe dos inibidores da colinesterase, tais como: Donepezila, Rivastigmina e Galantamina. Algumas evidências observacionais apontaram que ter dieta rica em ácidos graxos ômega 3, realizar atividades mentais e controlar a hipertensão podem reduzir o risco de se ter Alzheimer.
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Referências Bibliográficas:
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- SERENIKI, A. et al. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul 30, 2008.